by admin | 03/07/2018 15:58
Todos trabalham pois precisam sobreviver e sustentar suas famílias. Encontrar um ambiente de trabalho saudável está cada vez mais difícil no mundo atual, pois a competição é muito grande, assim como o desejo de lucro fácil. O assédio vem de chefes, fiscais, patrões e até colegas de trabalho.
Acuado pela tensão provocada pelo assédio, o trabalhador começa a sentir diversos sintomas e pode ficar muito doente.
Pedir ajuda, é fundamental para dar um fim no assédio, seja com denúncias e tratamento médico/psicológico.
Para isso, o trabalhador precisa conhecer as situações que se caracterizam como assédio moral ou sexual para que possa tomar as devidas providências.
Todo trabalho tem suas regras
Todo trabalho tem regras e devemos cumpri-las para criar as condições que todo ambiente profissional exige. As vezes o empregado é cobrado, advertido sobre alguma conduta e é chamado à atenção para as regras da empresa. Até aí é aceitável. Regras são regras e devemos nos adaptar às cobranças de cada empresa.
Quando vira assédio moral
Não apenas piadas de mau gosto, insultos, ameaças e outros constrangimentos se resumem ao assédio moral. Ele vai além disso como, por exemplo, instruções imprecisas feitas deliberadamente para prejudicar o empregado, exigir tarefas que vão além do suportável, isolar o trabalhador em seu ambiente de trabalho e até restringir o uso de banheiro com a clara intenção de constrangê-lo, são práticas consideradas como assédio moral caso sejam repetidas inúmeras vezes, e o empregado se sinta perseguido e ameaçado.
Objetivos do assediador
Aquele que pratica assédio moral tem como objetivo inferiorizar, humilhar, constranger e perseguir o trabalhador forçando-o a pedir demissão ou até cometer algum ato que seja motivo para sua demissão por justa causa. O assediador está sempre à espreita, esperando a melhor oportunidade para atacar.
Fique atento e busque ajuda
Quando o trabalhador, analisando a sua situação, constatar que realmente está sofrendo assédio moral, é importante anotar as datas, horários, o nome do agressor, nomes de outras pessoas que presenciaram o ocorrido, bem como, o conteúdo da conversa. Procurar a ajuda de colegas que testemunharam o fato, ou mesmo sofreram os mesmos constrangimentos, também é uma boa estratégia. É imprescindível a vítima coletar o máximo de provas possíveis para comprovar o assédio. Isso pode ser feito através de e-mails, testemunhas ou mesmo gravações mediante gravador do telefone celular, por exemplo. Em seguida, deve procurar um advogado trabalhista para lhe orientar sobre agir, se a situação que está vivendo é realmente assédio moral e quais as providências a serem tomadas. No Sindicato dos Vigilantes do DF, é possível encontrar essa assistência, por isso orientamos a nos procurar o quanto antes.
Não fique remoendo o problema, até que ele se transforme em depressão ou outro problema de saúde. Procure ajuda psicológica, procure o sindicato, converse com amigos sobre o problema, desabafe e tente resolver a situação da melhor forma possível. O emprego é importante, mas a sua saúde é mais ainda.
Não se desespere, sempre encontrará uma saída para resolver a situação.
Quando o assédio moral leva o trabalhador à depressão
Não são poucos os casos de assédio moral que leva o trabalhador à depressão. Aqui mesmo no SINDESV já recebemos vários casos que encaminhamos para tratamento. Independentemente do assédio moral, outros fatores levam o vigilante à depressão: dívidas, problemas familiares, vícios, solidão no posto de serviço, entre outros fatores. Por isso, é importante procurar ajuda o mais rápido possível.
Veja como identificar um quadro depressivo
Requer um diagnóstico médico
A sensação persistente de tristeza ou perda de interesse que caracteriza a depressão pode levar a uma variedade de sintomas físicos e comportamentais. Estes podem incluir alterações no sono, apetite, nível de energia, concentração, comportamento diário ou autoestima. A depressão também pode ser associada a pensamentos suicidas.
As pessoas podem ter:
No humor: ansiedade, apatia, culpa, descontentamento geral, desesperança, mudanças de humor, perda de interesse, perda de interesse ou prazer nas atividades, solidão, tristeza, tédio ou sofrimento emocional
No comportamento: agitação, automutilação, choro excessivo, irritabilidade ou isolamento social
No sono: despertar precoce, excesso de sonolência, insônia ou sono agitado
No corpo: fadiga, fome excessiva ou inquietação
Na cognição: falta de concentração, lentidão durante atividades ou pensamentos suicidas
Sintomas psicológicos: depressão ou repetição insistente de pensamentos
No peso: ganho de peso ou perda de peso
Também é comum: abuso de substâncias ou falta de apetite
O SINDICATO é a sua melhor opção de ajuda
O Sindicato dos Vigilantes já resolveu inúmeros casos em que o vigilante estava sofrendo assédio moral. As vezes o trabalhador chegava já com depressão em estágio avançado. Nesse caso, encaminhamos imediatamente para tratamento psicológico, pois conversar sobre o problema com um profissional, já traz um grande alívio.
Em outros casos, resolvemos com conversas com o fiscal, o gerente, ou chefe, ou até com o dono da empresa para dizer que aquela situação não pode continuar e que tomares as providências cabíveis.
E quando esgotamos todos os recursos, entramos com ação na Justiça pedindo reparação por danos morais. Lembre-se, que é o Sindicato quem vai orientá-lo a resolver o problema. Por isso, o primeiro passo é nos procurar.
SindesvDF – Sempre Vigilante em Defesa da Categoria
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