by SINDESV-DF | 17/10/2025 11:03
A CUT lançou durante a 17ª Plenária Nacional – João Batista Gomes, realizada em São Paulo, o Protocolo de Prevenção e Ação em Casos de Discriminação, Assédio e Violência[1]. Foi um momento histórico para a CUT que dá, assim, um passo importante no combate à violência de gênero e na promoção de ambientes de trabalho e de convivência livres de discriminação e assédio a partir da própria Central
Assim como a instituição da paridade de gênero nas instâncias de direção da CUT e de seus sindicatos – medida que mais tarde inspirou práticas semelhantes em partidos políticos, por exemplo –, a central reafirma seu papel de referência e exemplo ao colocar em prática ações positivas e necessárias pela igualdade de gênero, o respeito e o enfrentamento à violência cotidiana, expressa muitas vezes de forma naturalizada em nossa cultura.
O que é o Protocolo e qual seu objetivo
O Protocolo de Prevenção e Ação em Casos de Discriminação, Assédio e Violência é um instrumento fundamental da CUT que visa promover uma cultura de respeito mútuo e garantir um ambiente de trabalho e de convivência livre de toda forma de violência e assédio.
Ele surgiu da necessidade de estabelecer um mecanismo objetivo e concreto para a prevenção e o combate a comportamentos e condutas inaceitáveis, especialmente contra as mulheres.
O protocolo é um compromisso ético e político da CUT de enfrentar todas as formas de discriminação, assédio e violência, reconhecendo a importância de transformar as relações de trabalho e de convivência para construir espaços realmente livres de assédio.
A CUT reafirma, com este documento, seu compromisso no enfrentamento de todas as formas de discriminação, assédio e violência — em especial aquelas baseadas em gênero.
O protocolo busca assegurar que eventos, atividades e locais de trabalho da central ocorram em ambiente inclusivo, respeitoso e seguro, garantindo a participação plena de todas as pessoas.
O documento estabelece que o comportamento de todas as pessoas deve estar em conformidade com os princípios nele definidos, comprometendo-se a reconhecer e valorizar as diferenças individuais; respeitar os pontos de vista de cada pessoa; e abster-se de qualquer conduta agressiva, intimidatória, discriminatória ou assediadora.
A CUT aplicará integralmente o protocolo e orientar suas entidades filiadas para que também adotem este instrumento, sem prejuízo de outras normas complementares.
Um marco para o movimento sindical
A secretária da Mulher Trabalhadora da CUT, Amanda Corcino, destacou que a aprovação e implementação do protocolo representam um avanço civilizatório dentro do movimento sindical.
“Hoje é um dia histórico para a nossa central, especialmente para nós, mulheres”, afirmou. Amanda ainda reforçou que se trata de um compromisso ético e político de enfrentamento a todas as formas de discriminação, assédio e violência. Precisamos transformar as relações de trabalho e garantir um ambiente livre de assédio”, disse a dirigente.
Amanda lembrou que o documento foi aprovado no 14º CONCUT e teve sua regulamentação concluída em 2025, no Encontro Nacional do Coletivo de Mulheres Trabalhadoras da CUT. “A pandemia e as restrições orçamentárias retardaram a implementação, mas não detiveram o processo. Hoje concluímos essa caminhada”, disse.
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Fonte: Cut Brasil
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