by admin | 12/09/2018 10:12
A função de vigilante é muito importante para a sociedade. Se observarmos historicamente, percebemos que a humanidade, desde os primórdios, sempre procurou proteger-se das ameaças. Para o efeito, técnicas foram criadas e, ao longo do tempo, desenvolvidas.
Ser vigilante é uma profissão arriscada, pois tem como objetivo zelar pela proteção de um grupo, grande ou pequeno, de pessoas, empresas e bens materiais. Sendo um trabalho importante e ao mesmo tempo arriscado, é preciso que o profissional esteja sempre preparado para evitar problemas durante o turno. Gostaria de saber como se prevenir? Então, confira nossas dicas de segurança para vigilantes!
A arma é um instrumento que precisa ser usado de forma responsável e o coldre é um acessório que merece bastante atenção. Por isso, primeiramente, é importante que você tenha a atitude de pesquisar sobre coldres. Estude e se interesse pelo assunto. Informação é também um meio de segurança.
O coldre é um acessório para carregar armas com mais proteção. Esse objeto pode ser feito com diversificados materiais e, por isso, possui formas diferentes de retenção da arma, o que caracteriza distintos níveis de segurança e porte.
Mas agora, imagine-se em uma multidão e em meio a uma confusão alguém tenta retirar a sua arma? O coldre é preventivo em casos como esse. Ele é desenvolvido para que o acesso à arma seja apenas para o próprio operador. Então, por segurança, mantenha a arma sempre junto a si e presa no coldre, para que situações de risco sejam evitadas.
Com o objetivo de minimizar riscos e aumentar a proteção tanto do patrimônio quanto das pessoas envolvidas, existem normas e procedimentos que auxiliam companhias e colaboradores a se manterem seguros.
Essas regras definem horários de funcionamento, áreas de circulação, sistema de controle de acesso eletrônico — caso a empresa opte por um —, controle de acesso aos visitantes, funcionários e veículos e, por fim, as escalas operacionais. São informações extremamente importantes que devem, por isso, ser devidamente estudadas e cumpridas.
Normas e procedimentos da empresa têm a função de reduzir os riscos de ações inesperadas. Mais que isso, também servem como um modelo de conduta para os vigilantes.
Por isso, devem ser aplicadas, respeitadas e cumpridas para que nos casos de perigo, no qual o nervosismo é alto, exista uma estratégia a ser seguida de modo que todos saibam agir de forma organizada.
Há dois momentos nos quais devemos ampliar o cuidado:
I. Passagem e recebimento de armamento;
II. Troca de turno.
Esses dois momentos são rotineiros em uma equipe. A troca de turno, que envolve a passagem ou recebimento de arma, é o primeiro e o último procedimento do trabalho. Por isso, é importante ter muita atenção.
Observe se todos os materiais estão em perfeito estado e se há alguma alteração, por exemplo, nas munições. Esse tipo de ação deve ser feita em local isolado e seguro e sem distrações.
Uma situação que ocorre, mas não deveria acontecer, de forma constante é a saída do posto. O trabalho rotineiro de observação tem como inimigo principal a distração. Quando lemos algo, conversamos com outras pessoas ou nos prendemos a objetos sonoros, a nossa atenção nesse momento não está voltada para o trabalho. E, nesse caso, uma simples saída física ou mental do posto pode trazer consequências.
Então, busque ter concentração no trabalho e seriedade. Permanecer no posto é manter-se em estado de alerta para qualquer eventual problema. Mantenha a discrição e, se for acionado para alguma atividade, aguarde pelas informações a serem recebidas sem se deslocar do lugar onde está.
É importante nesse ponto evitar dois tipos de aglomerações: tanto de pessoas comuns quanto a de vigilantes do mesmo grupo. Nesse último caso, é preciso que os vigilantes estejam bem distribuídos, para que a visão sobre a área protegida seja maior, agenciando uma forte salvaguarda do lugar e das pessoas.
Mantenha-se em uma posição onde sua visão seja priorizada, esse fator proporciona maior produtividade na segurança e um olhar mais amplo sobre os acontecimentos. Lembre-se, que a responsabilidade da vigília e proteção é do vigilante. Por isso, esteja sempre atento e posicione-se em lugares estratégicos, impedindo que você mesmo seja alvo de criminosos.
A postura é um convite para muitas situações. Em uma entrevista de emprego, por exemplo, é necessário que o candidato demonstre eficiência e seriedade. No ambiente do vigilante, essa visão deve ser passada para todas as pessoas que frequentam o ambiente protegido.
A postura séria e o uso do uniforme correto, são aspectos que traduzem como a equipe está treinada e bem preparada para situações de risco. Isso causa um efeito intimidador, desestimulando a ação de criminosos.
A ideia neste ponto é: seja reservado. Separe o profissional do pessoal. Assuntos referentes à empresa, às estratégias de segurança ou sobre locais impedidos devem ser mantidos com discrição. Há certas informações que não têm a necessidade de serem compartilhadas com outras pessoas.
Durante o turno do trabalho, é importante que se manifeste apenas nos momentos de comunicação entre os funcionários. Manter a seriedade e a capacidade de concentração são atitudes seguras e precavidas, que ajudam a garantir um trabalho responsável.
A defesa pessoal é necessária para qualquer pessoa que deseja trabalhar na área da segurança. Porém, muitos profissionais caem na zona de conforto ou monotonia e com o tempo perdem o preparo físico, tornando-se um perigo para si mesmo dentro da profissão.
Por isso, sempre mantenha atualizadas suas técnicas de defesa pessoal. Essa prática é indicada para reação e, consequentemente, prevenção contra ações de criminosos. É importante que o treino esteja em dia para que seus métodos não fiquem inválidos no momento que precisar usá-los.
Lembre-se que a prática de defesa pessoal é um investimento em si mesmo e na própria segurança, pois, dessa forma, exercitamos o autocontrole e aprendemos a ter controle da situação.
Fonte: ESCOLA BRASIL DE SEGURANÇA
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