Que em breve futuro nossas esperanças se concretizem!

by SINDESV-DF | 06/07/2020 11:26

Teste de vacina tem sucesso e Pfizer pode produzir 1 bilhão de doses

Cientistas no mundo inteiro correm contra o tempo para encontrar uma vacina para prevenir a Covid-19. Agora foi a vez do laboratório Pfizer anunciar que funcionaram os primeiros testes em humanos da vacina produzida por eles e pela biotecnologia BioNTech.

A vacina estimulou a resposta imune dos pacientes saudáveis, ou seja, foi capaz de gerar anticorpos contra a Covid-19 e, em alguns deles, neutralizou o vírus, o que pode significar que é capaz de deter o funcionamento do novo coronavírus.

A novidade foi divulgada no site Medrxiv, principal distribuidor de descobertas científicas que ainda não foram revisadas por pares. Os resultados ainda não foram publicados em jornais científicos.

Novos estudos
Depois desses primeiros resultados, a Pfizer informou que vai ampliar os estudos em breve.

Se tudo der certo, a companhia anunciou que pretende produzir até 100 milhões de doses da vacina até o final deste ano e mais 1,2 bilhão até o final de 2021. 

O estudo
O estudo foi randômico e testado em 45 voluntários que receberam três doses da vacina ou placebo.

Destes, 12 receberam uma dose de 10 microgramas, outros 12 tomaram 30 microgramas, mais 12 receberam uma dose de 100 microgramas e nove foram tratados com a versão em placebo da vacina.

A dose mais alta, de 100 microgramas, causou febre em metade dos participantes do teste – por conta dos efeitos colaterais, o grupo não recebeu uma segunda dose.

Depois de uma segunda dose da injeção três semanas depois da primeira, 8,3% dos participantes do grupo de 10 microgramas e 75% do grupo de 30 microgramas também tiveram febre.

Efeitos colaterais
Além da febre, outro sintoma apresentado foi distúrbio de sono. Mas os pesquisadores não consideraram sérios esses efeitos colaterais, por não resultarem em hospitalizações.

Outras vacinas
Enquanto a vacina da Pfizer passa pelos primeiros testes em humanos, outras três estão em estágio mais adiantado.

Com informações do Medrxiv, Exame e SNB


Vacina de Oxford será distribuída ainda este ano, confirma diretora

A vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela Universidade de Oxford, que está sendo testada no Brasil, poderá ser distribuída à população ainda este ano.

A afirmação foi feita por Maria Augusta Bernardini, diretora-médica do grupo farmacêutico Astrazeneca, após o governo brasileiro ter dito o mesmo no fim de semana.

Ela participou de uma conversa transmitida ao vivo pela internet, com o embaixador do Reino Unido no Brasil, Vijay Rangarajan, na segunda-feira, 29/06.

“Esperamos ter dados preliminares quanto a eficácia real já disponíveis em torno de outubro, novembro”, afirmou Maria Augusta Bernardini.

Segundo ela, apesar de os voluntários serem acompanhados por um ano, existe a possibilidade de distribuir a vacina à população antes desse período, ou seja, os prazos podem mudar de acordo com a evolução dos estudos.

“Vamos sim analisar, em conjunto com as entidades regulatórias mundiais, se podemos ter uma autorização de registro em caráter de exceção, um registro condicionado, para que a gente possa disponibilizar à população antes de ter uma finalização completa dos estudos”, acrescentou.

Brasil
O grupo anglo-sueco Astrazeneca participa das pesquisas da universidade inglesa em parceria com a Unifesp – Universidade Federal de São Paulo.

Segundo Maria Augusta, a Anvisa – Agência Nacional de Vigilância Sanitária – tem se mostrado disposta a colaborar.

O Brasil é o primeiro país fora do Reino Unido a iniciar testes com a vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford e um dos motivos que levaram à escolha foi o fato de a pandemia estar em ascensão no país.

“O Brasil é um grande foco de crescimento, de mortalidade, o que nos coloca como ambiente propício para demonstrar o potencial efeito de uma vacina. Para isso precisamos ter o vírus circulante na população e esse é o cenário que estamos vivendo”, disse Bernardini.

A diretora-médica da Astrazeneca destacou que a atuação de pesquisadores brasileiros em Oxford.

“Isso fortaleceu a imagem e a reputação científica do Brasil, além de facilitar, trazer com agilidade o estudo em termos de execução”.

Com informações do R7

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