by admin | 15/06/2018 8:45
O Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região marcou para a próxima terça-feira (19), às 10h, a audiência de conciliação entre os sindicatos dos vigilantes e dos patrões para a convenção coletiva de 2018. O despacho é da presidente da corte, desembargadora Maria Regina Machado Guimarães, e foi assinado nesta quinta-feira (14).
Isso significa dizer que a magistrada decidiu instaurar o processo de julgamento do dissídio coletivo e audiência desta terça-feira também servirá para a instrução do processo.
O deputado Chico Vigilante (PT) pede a plena união aos vigilantes do DF agora que o dissídio coletivo foi aceito pelo TRT. Ele também requer que a categoria acompanhe de perto da audiência de conciliação no plenário do Tribunal Regional do Trabalho, nesta terça-feira.
“Este momento é decisivo. A participação de todos os vigilantes é fundamental para sairmos vitoriosos em mais essa batalha”, reforçou Chico Vigilante.
Em seu despacho, a desembargadora afirma que o Sindesv apresentou cópias das quinze reuniões no Ministério Público do Trabalho e duas audiências coordenadas pela presidente do Tribunal Regional do Trabalho. Todas sem acordo entre a categoria e os patrões.
Negociações – Desde outubro do ano passado, o Sindesv tenta, sem sucesso, aprovar a norma coletiva de 2018. No próximo dia primeiro, completam-se seis meses de indefinição.
Os trabalhadores reivindicam a manutenção da sentença normativa de 2017, um reajuste de 3,1% na remuneração, reajuste de 6,8% no auxílio alimentação, manutenção do plano de saúde e abono dos dias parados da greve de fevereiro.
Para o deputado Chico Vigilante, os empresários nunca apresentaram uma proposta digna para os vigilantes, porque desejam implementar a reforma trabalhista dentro da convenção coletiva.
”Essa é uma situação inaceitável porque será desemprego na certa”, avaliou.
Greve – Entre os meses de fevereiro e março, os vigilantes permaneceram em greve por 12 dias. Mesmo com a paralisação, os empresários não se dispuseram a negociar. No dia 12 de março, a categoria suspendeu a greve a partir da promessa de retomada das negociações sob a intermediação da própria presidente do TRT, Maria Regina Machado Guimarães.
De acordo com o deputado, como a greve dos vigilantes, realizada em março, não foi considerada ilegal ou abusiva, as empresas devem pagar pelos dias parados.
Assista ao vídeo do deputado Chico Vigilante
Chico Vigilante, deputado distrital (PT)
SindesvDF – Sempre Vigilante em Defesa da Categoria
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