Alguns vigilantes estão impacientes com a demora das negociações no TRT 10. No dia 9 de abril, o único ponto da pauta a ser discutido era o plano de saúde. No entanto, ao chegarmos lá, o Grupo de Trabalho designado pelo TRT alegou que não teve tempo para analisar a documentação, diante disso uma nova audiência foi remarcada para o dia 25 de abril, para tratar desse assunto.
Esperamos que neste dia ainda dê tempo discutirmos outros pontos da pauta.
Momentos difíceis, sim.
Estamos vivendo momentos muito difíceis. Os vigilantes mais velhos já viveram isso em outras épocas e os mais novos estão vivendo agora. Hoje, tudo se volta contra a classe trabalhadora: o legislativo, o executivo e o judiciário e isto acontece porque na hora de votar, trabalhadores escolhem banqueiros, empresários, grandes fazendeiros, etc. E sinceramente, essas pessoas vão legislar em defesa do povo trabalhador? Já vimos que não. Está aí a reforma trabalhista para comprovar.
Unidade, perseverança e serenidade.
Se as coisas estão ruins agora, somente nós, vigilantes e demais trabalhadores, mudaremos isso. Mas é preciso unidade, mobilização e serenidade. Não buscar culpados onde eles não estão. Na verdade, eles estão no Congresso Nacional, nos palácios de justiça e de governo e nas sedes das empresas. Se não reconhecermos que esses são os que transformam nossas vidas para pior, estaremos lutando em vão e brigando justamente com o único instrumento de luta dos vigilantes: o seu Sindicato.
A maioria reconhece o nosso trabalho
Felizmente temos visto muitos vigilantes demonstrando que reconhecem o momento que estamos vivendo, conseguem visualizar a realidade, a conjuntura, conseguem analisar o que de fato está acontecendo em nosso País com inteligência, sem se deixarem influenciar por imprensa, ou grupos representando os patrões nas redes sociais.
O imediatismo, o querer agora, já, não nos levará a nada. Pois a luta está muito mais difícil e precisamos medir bem os passos que daremos para sairmos vitoriosos.
Estamos juntos, sempre!
É desesperador ter o salário incompleto no final do mês. Mas pior que isso, é não ter salário nenhum no final do mês e já dissemos que a campanha salarial do ano passado, evitou que 30% da categoria fosse trocada por horista. Quem disse que não poderia ser você, um dos desempregados?
Neste ano, estamos lutando muito mais do que reajuste salarial, é para manter conquistas e benefícios que os patrões querem tirar e que podem reduzir nosso contracheque todos os meses.
Pense no futuro!
Este momento de ataques seja dos patrões, do executivo e do legislativo, pois estão todos unidos querendo tirar nossa sobrevivência, exige que cada um e, ao mesmo tempo, todos nós, estejamos juntos e unidos para fazer o enfrentamento e defender nossos salários, nossos empregos e a sobrevivência de nossas famílias.
O nosso papel é o de defesa do emprego e da dignidade de cada trabalhador
Conforme a Pauta do TRT 10 for sendo cumprida, item por item, a categoria será sempre informada. Lembrando que o importante nesta crise que o Brasil vive, é a manutenção do emprego, dos nossos direitos e conquistas.
SindesvDF – Sempre Vigilante em Defesa da Categoria