Chico Vigilante denuncia no TCU substituição de vigilantes por agentes de portaria AGP

O deputado distrital Chico Vigilante (PT) foi recebido em audiência pelo presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Raimundo Carreiro, para solicitar que a Corte atue contra a substituição por Agentes de Portaria AGP em locais onde trabalham vigilantes. O deputado foi acompanhado do vice-presidente do Sindesv, Regivaldo Nascimento; e do 1º Secretário, Moisés Alves.

A substituição de vigilantes por Agentes de Portaria AGP, conhecidos como porteiros, está ocorrendo em diversos órgãos da Administração Pública e, mais recentemente, ocorreu no Ministério da Agricultura.

É uma economia de palitos em festa de caviar. Isso não altera nada. Além de trazer desemprego e insegurança. Porque o porteiro não tem a mesma qualificação de um vigilante”, disse o deputado durante a audiência.

Raimundo Carreiro, presidente da Corte, recebeu a denúncia e afirmou que a Corte sempre tem o cuidado de não se colocar no posto de gestor, ou seja, de avaliar as situações do ponto de vista de órgão fiscalizador das decisões dos órgãos executores.

Para o sindicato, a adoção de porteiros pode significar uma economia imediata, mas trará prejuízos a médio e longo prazo à Administração Pública. “Substituir vigilantes por porteiros chega às raias da irresponsabilidade administrativa, pois fragiliza a segurança do grande acervo público que estes prédios guardam. São milhares de documentos que precisam de segurança”, defende o Sindesv.

O sindicato se baseia no Estatuto da Segurança Privada, em vias de ser aprovado pelo Senado, para protocolar o pedido ao TCU. No texto do Estatuto, são estabelecidos os serviços de segurança privada, dentre esses, o controle de fluxo de pessoas em estabelecimento de qualquer porte, especialmente, nos prédios públicos, como configurado nos órgãos da Administração Pública Federal.

Para fortalecer o pedido, o Sindesv ainda nesta semana vai apresentar à corte mais documentos que comprovam a substituição de vigilantes por porteiros nos órgãos federais para que sejam anexados ao processo. Serão repercutidos casos como o da Companhia Energética de Brasília (CEB), onde ocorreu a substituição por porteiros e 78 trabalhadores vigilantes foram demitidos.

Os vigilantes estão ficando desempregados”, detalhou Chico Vigilante.

 

Fonte: Assessoria Chico Vigilante

 


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