Terceirizados apontam greve para quinta-feira (15/01) e unificam luta com Vigilantes

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Reunidos em assembleia quarta-feira (7/1), os trabalhadores terceirizados do Distrito Federal rejeitaram a contraproposta patronal sobre a Campanha Salarial 2015 e entraram em estado de greve, com indicativo de início do movimento para a próxima quinta-feira (15/1). A assembleia também pautou o atraso do pagamento de verbas remuneratórias e indenizatórias devidas pelo GDF aos terceirizados que prestam serviços nos órgãos públicos locais.

Diversas categorias, representadas por seus sindicatos, participaram da assembleia, entre elas a dos Vigilantes, que realizará luta unificada com os trabalhadores terceirizados. Isso porque os trabalhadores Vigilantes, que também estão em Campanha Salarial, passam pelos mesmos problemas que os terceirizados: atraso no pagamento de salários e benefícios e inflexibilidade dos patrões em negociar a pauta de reivindicação para 2015. O objetivo da unidade é fortalecer ainda mais a mobilização e a pressão sobre os patrões em comum.

“É uma irresponsabilidade o que estamos vivendo neste período. São trabalhadores que estão com salários e 13º atrasados, são pais e mães de famílias. É na verdade uma irresponsabilidade por parte do GDF. E em meio à Campanha Salarial tanto dos terceirizados como dos vigilantes, a união vem em hora certa para que juntos alcancemos nossos objetivos”, disse o presidente da CUT Brasília, Rodrigo Britto, que participou da assembleia de quarta-feira (7/1).

“São os mesmos patrões que têm se negado a atender as nossas reivindicações e os nossos direitos. É por isso que na assembleia unimos nossas forças! Vamos pegar o que há de benéfico para os Vigilantes e para os terceirizados e lutar por um ideal que atenda as categorias”, disse o dirigente sindical do Sindicato dos Vigilantes, José Maria de Oliveira.

As principais reivindicações dos trabalhadores terceirizados que prestam serviço em manutenção e limpeza nos órgãos do GDF são o reajuste salarial de 30% e tíquete-alimentação de R$ 28. Entretanto, a proposta do sindicato patronal é de reajuste de 8% no salário e no tíquete-alimentação.

“Vamos nos unir cada vez mais. O Sindiserviços não tem medido esforços para que o pagamento seja feito aos trabalhadores e trabalhadoras. Além disso, vamos lutar incansavelmente para que os reajustes e as reivindicações sejam conquistadas”, afirmou a presidente do Sindiserviços, sindicato que representa os trabalhadores terceirizados do DF, Maria Isabel Caetano, durante a assembleia de quarta-feira (7/1).

A próxima assembleia dos trabalhadores terceirizados será no dia 15 de janeiro, quinta-feira, às 17h, no estacionamento do Teatro Nacional. Os trabalhadores Vigilantes também realizarão assembleia no dia 15, às 19h30, na Praça do Cebolão – SDS.

Fonte: CUT Brasília

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