Assédio moral é crime e adoece!

Todos trabalham pois precisam sobreviver e sustentar suas famílias. Encontrar um ambiente de trabalho saudável está cada vez mais difícil no mundo atual, pois a competição é muito grande, assim como o desejo de lucro fácil. O assédio vem de chefes, fiscais, patrões e até colegas de trabalho.

Acuado pela tensão provocada pelo assédio, o trabalhador começa a sentir diversos sintomas e pode ficar muito doente.

Pedir ajuda, é fundamental para dar um fim no assédio, seja com denúncias e tratamento médico/psicológico.

Para isso, o trabalhador precisa conhecer as situações que se caracterizam como assédio moral ou sexual para que possa tomar as devidas providências.

Todo trabalho tem suas regras

Todo trabalho tem regras e devemos cumpri-las para criar as condições que todo ambiente profissional exige. As vezes o empregado é cobrado, advertido sobre alguma conduta e é chamado à atenção para as regras da empresa. Até aí é aceitável. Regras são regras e devemos nos adaptar às cobranças de cada empresa.

Quando vira assédio moral

Não apenas piadas de mau gosto, insultos, ameaças e outros constrangimentos se resumem ao assédio moral. Ele vai além disso como, por exemplo, instruções imprecisas feitas deliberadamente para prejudicar o empregado, exigir tarefas que vão além do suportável, isolar o trabalhador em seu ambiente de trabalho e até restringir o uso de banheiro com a clara intenção de constrangê-lo, são práticas consideradas como assédio moral caso sejam repetidas inúmeras vezes, e o empregado se sinta perseguido e ameaçado.

Objetivos do assediador

Aquele que pratica assédio moral tem como objetivo inferiorizar, humilhar, constranger e perseguir o trabalhador forçando-o a pedir demissão ou até cometer algum ato que seja motivo para sua demissão por justa causa. O assediador está sempre à espreita, esperando a melhor oportunidade para atacar.

Fique atento e busque ajuda

Quando o trabalhador, analisando a sua situação, constatar que realmente está sofrendo assédio moral, é importante anotar as datas, horários, o nome do agressor, nomes de outras pessoas que presenciaram o ocorrido, bem como, o conteúdo da conversa. Procurar a ajuda de colegas que testemunharam o fato, ou mesmo sofreram os mesmos constrangimentos, também é uma boa estratégia. É imprescindível a vítima coletar o máximo de provas possíveis para comprovar o assédio. Isso pode ser feito através de e-mails, testemunhas ou mesmo gravações mediante gravador do telefone celular, por exemplo. Em seguida, deve procurar um advogado trabalhista para lhe orientar sobre agir, se a situação que está vivendo é realmente assédio moral e quais as providências a serem tomadas. No Sindicato dos Vigilantes do DF, é possível encontrar essa assistência, por isso orientamos a nos procurar o quanto antes.

Não fique remoendo o problema, até que ele se transforme em depressão ou outro problema de saúde. Procure ajuda psicológica, procure o sindicato, converse com amigos sobre o problema, desabafe e tente resolver a situação da melhor forma possível. O emprego é importante, mas a sua saúde é mais ainda.

Não se desespere, sempre encontrará uma saída para resolver a situação.  

Quando o assédio moral leva o trabalhador à depressão

Não são poucos os casos de assédio moral que leva o trabalhador à depressão. Aqui mesmo no SINDESV já recebemos vários casos que encaminhamos para tratamento. Independentemente do assédio moral, outros fatores levam o vigilante à depressão: dívidas, problemas familiares, vícios, solidão no posto de serviço, entre outros fatores. Por isso, é importante procurar ajuda o mais rápido possível.

Veja como identificar um quadro depressivo

Requer um diagnóstico médico

A sensação persistente de tristeza ou perda de interesse que caracteriza a depressão pode levar a uma variedade de sintomas físicos e comportamentais. Estes podem incluir alterações no sono, apetite, nível de energia, concentração, comportamento diário ou autoestima. A depressão também pode ser associada a pensamentos suicidas.

As pessoas podem ter:

No humor: ansiedade, apatia, culpa, descontentamento geral, desesperança, mudanças de humor, perda de interesse, perda de interesse ou prazer nas atividades, solidão, tristeza, tédio ou sofrimento emocional

No comportamento: agitação, automutilação, choro excessivo, irritabilidade ou isolamento social

No sono: despertar precoce, excesso de sonolência, insônia ou sono agitado

No corpo: fadiga, fome excessiva ou inquietação

Na cognição: falta de concentração, lentidão durante atividades ou pensamentos suicidas

Sintomas psicológicos: depressão ou repetição insistente de pensamentos

No peso: ganho de peso ou perda de peso

Também é comum: abuso de substâncias ou falta de apetite

O SINDICATO é a sua melhor opção de ajuda

O Sindicato dos Vigilantes já resolveu inúmeros casos em que o vigilante estava sofrendo assédio moral. As vezes o trabalhador chegava já com depressão em estágio avançado. Nesse caso, encaminhamos imediatamente para tratamento psicológico, pois conversar sobre o problema com um profissional, já traz um grande alívio.

Em outros casos, resolvemos com conversas com o fiscal, o gerente, ou chefe, ou até com o dono da empresa para dizer que aquela situação não pode continuar e que tomares as providências cabíveis.

E quando esgotamos todos os recursos, entramos com ação na Justiça pedindo reparação por danos morais. Lembre-se, que é o Sindicato quem vai orientá-lo a resolver o problema. Por isso, o primeiro passo é nos procurar.


SindesvDF Sempre Vigilante em Defesa da Categoria

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