Resultado do Dissídio Coletivo – A Vitória é dos Vigilantes!

Reajuste no salário e no tíquete de 2,07% (100% do INPC do período) retroativo a 1º de Janeiro/2018

O julgamento do Dissídio Coletivo teve início às 14h e se estendeu até as 17h16. Durante mais de três horas, várias cláusulas da nossa Pauta de Reivindicações foram colocadas em votação e, apesar de um ou dois votos parcialmente contrários, a maioria dos desembargadores votou junto com o relator, o Juiz Antônio Humberto, possibilitando uma grande vitória para a categoria.

Veja as principais cláusulas votadas e aprovadas em favor dos vigilantes
Salário – reajuste de 2,07%, retroativo a 1º de janeiro/2018 (Esse percentual corresponde a 100% do INPC apurado no período da nossa data-base).
Tíquete – reajuste de 2,07% retroativo a 1º de Janeiro/2018.
Para aqueles que não estavam recebendo o tíquete, as empresas terão que pagar tudo o que devem aos seus empregados.

Principais cláusulas mantidas
• Plano de Saúde
• Fundo Social e Odontológico
• Jornada 12 x 36
• Homologação no Sindicato a partir de seis meses de contrato
• Adicional Noturno – Algumas empresas que estavam pagando em valor menor, terão que complementar.

Cláusulas que os patrões queriam incluir e foram rejeitadas
• Trabalho Intermitente (Horista)
• Compensação de horas (Banco de Horas)

Sobre os 12 dias de greve
O relator e demais desembargadores afirmaram que, diante da Lei, não poderiam votar nem a favor e nem contra o pagamento dos dias parados.

Uma grande vitória a ser comemorada
Esta foi uma vitória em que derrotamos a reforma trabalhista em nossa categoria, pois caso ela fosse aplicada em nossa Convenção Coletiva de Trabalho, muitos vigilantes perderiam o emprego, além de redução de salários e alguns benefícios como o Adicional Noturno.
Portanto, em um momento de grave crise e desemprego, manter o que temos e avançar é uma grande conquista. Temos certeza que nas próximas campanhas salariais, os empresários pensarão duas vezes antes de afrontar esta combativa categoria e o seu Sindicato de luta.
Que eles se lembrem de que, quando dizemos NÃO à reforma trabalhista, estamos dizendo exatamente o que eles ouviram: NÃO.

 

Confira >> AQUI << a tabela salarial 2018


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