Com o apoio da Central Única dos Trabalhadores, do Sindicato dos Bancários e do Sindicato dos Vigilantes, o Sindicato dos Trabalhadores em Correios e Telégrafos – Sintect-DF, promoveu ato público em frente à agência dos Correios localizada em Taguatinga Centro, para reivindicar mais segurança no trabalho. A ação arrancou uma reunião com representantes dos Correios, que se comprometeram a construir, junto com a categoria, um plano de segurança para o setor.
A escolha da agência de Taguatinga Centro como sede do ato foi feita em virtude do assalto que ocorreu no último dia 6, em que trabalhadores da filial, um Vigilante e clientes foram mantidos como reféns. Durante o assalto, um sargento aposentado do Corpo de Bombeiros que estava no local foi baleado e morreu.
“A nossa reivindicação é que a lei seja cumprida. Para abrir uma agência bancária tem que ter determinados itens que não tínhamos. Não tinha porta giratória, o Vigilante estava desarmado e as câmeras estavam desligadas. Ou seja, não havia subsídios de segurança para os trabalhadores”, afirma o dirigente do Sindicato dos Vigilantes, Edmilson Rodrigues.
Ao longo do ato, gestores dos Correios chamaram a polícia para tentar abrir a agência à força. “Nós conversamos com os policiais e informamos a eles que só sairíamos dali quando a empresa se dispusesse a conversar e negociar com os trabalhadores, e assim foi feito”, completa o dirigente sindical.
“Em torno das 11h da manhã, a direção dos Correios chamou as lideranças presentes para dialogar, e chegamos ao acordo de que nos reuniríamos novamente nessa quarta- feira (14/01) para traçar um plano de segurança que contemple os trabalhadores e que garanta o cumprimento da legislação”, afirma o dirigente do Sintect-DF, Jovan Sardinha.
Fonte: CUT Brasília