Ser vigilante nos anos 70 era sinônimo de baixo salário e exploração. A profissão sequer era reconhecida e foi a nossa luta, a partir de 1979 que reconheceu a atividade, inclusive na Carteira de Trabalho.
Imagine ganhar o salário mínimo da época, pagar o uniforme e a alimentação do próprio bolso, trabalhar todos os dias, sem jornada definida e sem uma Convenção Coletiva de Trabalho para assegurar pelo menos algum direito.
Por isso, na história da classe trabalhadora, sempre tem algum que, além de se revoltar, corre atrás, luta, enfrenta, convoca, mobiliza e ainda convence aos demais a necessidade de união para buscar melhorias.
Esta a história do Sindicato dos Vigilantes do DF, exemplo de luta para todo o Brasil. Foi da indignação de alguns que muitos ganharam e hoje tem piso salarial, jornada 12×36, risco de vida, plano de saúde, plano odontológico, área de lazer, tíquete alimentação, dentre outras conquistas.
Nenhuma delas dada pelos patrões e sim arrancadas na luta de companheiros e companheiras, que, ao longo dos anos, ajudou nas vitórias, conquistas e valorização da profissão de vigilante.
Parabéns pelo 20 de junho, dia do vigilante. Excelente data para lembrar de que somente a luta transforma a vida.