Os alunos dos anos iniciais do Ensino Fundamental (1º a 5º ano) e do 1º Segmento da EJA retornaram às aulas presenciais na rede pública nessa segunda-feira (9). A volta faz parte do cronograma de retomada gradual anunciado pelo Governo do Distrito Federal (GDF), que segue avançando até 30 de agosto.
O retorno se dá graças ao avanço da vacinação contra a Covid-19 e a implementação de protocolos rígidos de segurança nas escolas, como distanciamento, reforço na higienização e redução da carga horária – de cinco para quatro horas de aulas.
O uso obrigatório de máscaras, lavar as mãos com frequência, espaços físicos higienizados mais vezes, tapetes higienizantes e medição de temperatura na entrada das escolas são alguns dos cuidados a serem tomados diariamente em cada um dos turnos.
As aulas ocorrem de forma híbrida, ou seja, com metade da turma nas salas de aula e o restante, de forma remota. A cada semana, os grupos se alternam. As crianças com comorbidades poderão permanecer 100% no ensino remoto.
Confira o cronograma de retorno na rede pública:
Agência Brasília/GDF
As instituições no DF estavam fechadas desde março de 2020 por conta da pandemia da Covid-19. O ano letivo foi retomado quatro meses depois, com as aulas apenas de forma remota – pela internet ou por meio de material impresso a quem não tem acesso à rede.
Os trabalhadores da educação foram os primeiros a retornar presencialmente, com encontros pedagógicos e alinhamentos para receber os estudantes. Em sequência foi a vez dos pequenos na Educação Infantil e, nesta semana, os primeiros anos do Ensino Fundamental. O calendário escalonado termina no fim do mês com toda a rede pública de ensino em sala de aula.
A adoção desse cronograma permite que o GDF faça um monitoramento que garanta a segurança da comunidade escolar, que soma cerca de 500 mil pessoas no DF.⠀
Para orientar tanto professores como pais e alunos, a Secretaria de Educação (SEE) produziu um documento que traz instruções detalhadas das medidas não farmacológicas a serem seguidas no ambiente escolar durante esse retorno.
O guia define diretrizes para os pais ou responsáveis seguirem, já em casa, antes de mandarem os filhos à escola. Entre elas, observar se há sinal de febre ou outros sintomas relacionados, aconselhar sobre a importância do uso da máscara durante todo o tempo em que estiverem na escola, lembrá-los de lavar sempre as mãos e, principalmente, impedir que os filhos frequentem as aulas presencialmente se estiverem doentes, mesmo com uma gripe leve.
Já as escolas, que só devem receber os estudantes se eles estiverem de máscara, também precisam aferir a temperatura na entrada. Devem ainda acompanhar a circulação dos alunos dentro do ambiente escolar, para que eles mantenham o distanciamento correto e respeitem as orientações.
Em casos confirmados ou suspeitos de Covid-19, estudantes, professores e demais profissionais deverão ficar em isolamento nas próprias casas, permanecendo com atividades remotas por tempo determinado, conforme orientação das autoridades de saúde.
As instituições de ensino que tiverem a notificação ou suspeita de casos, devem informar a ocorrência, em até 24 horas, à unidade básica de saúde mais próxima da escola ou por meio do e-mail: noficadf@gmail.com.
Professores 100% vacinados
Com mutirões, o GDF imunizou todos os professores da rede pública – com 56 mil profissionais vacinados -, permitindo a volta gradual das aulas presenciais. As escolas também receberam 14 mil kits com máscaras e frascos de álcool gel para reforçar as medidas de segurança.
Para controlar a pandemia, sabe-se que a vacinação é um dos principais recursos disponíveis, por isso a campanha segue a todo vapor no DF, com a ampliação conforme os novos repasses de imunizantes pelo Governo Federal.
Pessoas com 25 anos ou mais começam a ser imunizadas a partir desta terça-feira (10). Já o agendamento para adolescentes de 12 a 17 anos com comorbidades, síndromes e deficiências segue aberto no site vacina.saude.df.gov.br.
O DF agora está em sétimo lugar nacional ao ter vacinado com a primeira dose e dose única 64,30% da população com mais de 18 anos. Em relação à segunda dose, a capital do país está na sexta colocação.
Fonte: Metrópoles