Muitos estão se deixando levar pelo calor da discussão sem qualquer análise mais profunda do que o Sindicato dos Vigilantes do DF colocou em sua nota. O SINDESV negociou exaustivamente sim, com várias operadoras e quase todas elas não aceitaram, pois para elas o que interessa é apenas o lucro e nada mais. Eles não se importam se são 18 mil ou 18 pessoas, desde que lhes dê lucro. Então esse discurso de que somos muitos não cola para as operadoras.
Não estamos tentando convencer ninguém a continuar ou a deixar o Plano de Saúde. Estamos só alertando que aí do lado de fora a coisa é bem pior. Temos as mais variadas idades em nossa categoria, jovens e mais velhos e conseguimos, ao longo dos anos incluir a todos pelo mesmo valor, quando a imensa maioria das operadoras cobra por idade. Portanto, um vigiante perto dos 50 anos, lá fora pagaria perto de 1 mil reais e aqui no Sindicato paga o mesmo valor dos mais jovens.
Não meçam a qualidade do Plano de Saúde por causa do nome. Muitas dessas operadoras famosas estão quebrando e dando calote, como foi o caso da Unimed Paulistana, que tinha quase 800 mil pessoas e muitas pessoas pagavam até 2 mil reais e mesmo assim ela quebrou e levou todo mundo para o buraco.
Temos certeza que os vigilantes que saírem do Plano de Saúde encontrão uma realidade muito diferente do que está imaginando. Têm várias pessoas que sequer são vigilantes, são corretores de Plano de Saúde que estão mentindo para vocês para vender seu peixe. Estamos chamando esses corretores aqui no Sindicato para que coloquem suas propostas para 18 mil vigilantes. Será que vão aparecer? Dificilmente, pois o que eles querem é criar tumulto e se aproveitar da situação para pegar alguns e depois, ignorar o seu prejuízo.
Mesmo assim, se desejarem entrar em um Plano de Saúde lá fora, procurem o Sindicato para que possamos ajudá-lo a analisar os contratos com esses corretores, para ver se está tudo correto e não tem qualquer armadilha que o amarrará em um prejuízo futuro. Estamos do seu lado, buscando o que é melhor para você.