Na luta contra a implementação dessa maldita ideia de vigilantes horistas em postos de vigilância no DF, tivemos uma importante reunião sexta-feira (31/03).
Eu, Paulo Quadros (presidente do sindicato) e Jervalino Rodrigues Bispo (diretor da CNTV) fomos recebidos em audiência pelo presidente do Banco de Brasília (BRB), Vasco Cunha Gonçalves.
Foi uma reunião muito produtiva na qual o presidente do banco demonstrou muita sensibilidade e saímos de lá bastante animados.
A ele, explicamos a ideia das empresas de ganharem mais dinheiro com os contratos em vigor com a implementação do vigilante horista. Explicamos também que o banco ficará vulnerável caso seja implementada essa modalidade de vigilância.
Em resposta, ele nos afirmou categoricamente que o banco paga pelo contrato de vigilante mensalista e que não há possibilidade de ser implementada a modalidade de vigilante horista no BRB.
E mais, também nos afirmou que convocará as duas empresas de vigilância contratadas pelo banco para informar que não quer ouvir essa história de horista no BRB e que o serviço continuará sendo executado como estabelece o contrato assinado.
Em suma, o presidente do BRB nos garantiu que não quer vigilante horista no banco. O que é importantíssimo para a nossa luta.
Agora, vamos procurar todos os grandes tomadores de serviço, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Petrobras e demais contratantes para conscientizá-los desta maldade que as empresas pretendem fazer com os trabalhadores vigilantes.
Também vamos procurar o Governador Rodrigo Rollemberg, em função dos contratos com as secretarias, para explicar que o desejo das empresas é dar o calote nos trabalhadores e, com isso, ganhar mais dinheiro em cima do esforço alheio.
Por fim, nós comunicamos ao presidente do BRB que, caso as empresas não voltem atrás desta proposta, vai ter greve dos vigilantes. No entanto como o Banco de Brasília não aceita a modalidade do vigilante horista, o banco será preservado.
Chico Vigilante, deputado distrital (PT) e diretor do Sindesv-DF