O deputado Chico Vigilante conversou agora à tarde com o presidente do Banco do Brasil, Paulo Cafarelli. Na pauta, a decisão absurda das empresas Brasfort e MultServ de não pagarem o auxílio alimentação para os empregados que prestam serviço ao banco.
Cafarelli acionou o departamento jurídico do BB para que sejam tomadas providências para que o auxílio alimentação dos terceirizados seja pago conforme determinam os contratos de prestação de serviço assinados com o banco.
“O presidente me disse que é muito injusto que os trabalhadores fiquem sem o tíquete alimentação. Nós estamos na luta e não vamos permitir em hipótese nenhuma que os trabalhadores fiquem sem o seu benefício, o tíquete alimentação”, relata o deputado.
O deputado avalia que o auxílio alimentação complementa a renda dos trabalhadores e relembra que o benefício é pago há mais de trinta anos em virtude da luta dos sindicatos.
“Os trabalhadores necessitam do auxílio alimentação para as compras de utensílios básicos para alimentarem as suas famílias. Já faz parte do salário dos trabalhadores e, por esse motivo, não pode ser negado. O que a empresa está fazendo é uma atitude criminosa”, afirmou Chico Vigilante.
Esse benefício é pago aos trabalhadores em forma de pecúnia por dia trabalhado, para o custeio de suas despesas com alimentação. Atualmente, o valor diário do tíquete alimentação é de R$ 34,11.
Chico Vigilante passou o dia de plantão na sede do Sindicato dos Vigilantes, tomando todas as providências para que todos os trabalhadores terceirizados não sejam prejudicados por essa decisão absurda da Brasfort e MultServ.
Mais cedo, a secretária de Planejamento, Leany Lemos, garantiu que as empresas que prestam serviço para o GDF nas áreas de limpeza, merenda e vigilância têm que pagar o auxílio alimentação aos trabalhadores terceirizados.
Toda a questão começou nesta segunda-feira (1/1), circulou em grupos de WhatsApp um documento das empresas informando a seus empregados que não iria pagar mais nenhum benefício aprovado em convenção coletiva de trabalho.
No documento, a empresa afirma que a convenção não tem mais validade desde a implantação da reforma trabalhista, 11 de novembro.
“Essas empresas se prendem à reforma trabalhista para retirada de conquistas históricas dos trabalhadores”, avalia Chico Vigilante.
Fonte: Ascom – Chico Vigilante