Ao reivindicar concurso público para agentes de vigilância na SEDF, o SAE-DF ataca os vigilantes terceirizados das escolas.

Lamentavelmente, diretores do SAE-DF, sindicato que representa os servidores de escolas públicas do GDF, tenta associar uma terrível ocorrência em uma escola  atacando os vigilantes terceirizados. Na visão distorcida desses diretores do SAE-DF, o vigilante terceirizado protege apenas o patrimônio da escola. Na verdade, os vigilantes terceirizados fazem reciclagem a cada dois anos, para estarem sempre em dia com as necessidades das atividades. Cuidam do patrimônio e das pessoas, defendem a vida com a sua própria vida.

A atividade do vigilante terceirizado é tão importante e essencial que bancos e hospitais não funcionam sem a presença do vigilante. Este fato, por si, demonstra o quanto esta categoria vem prestando excelentes serviços à sociedade e nada, absolutamente nada, justifica esse ataque feito pela direção do SAE-DF.

A violência nas escolas não será resolvida de forma tão simplista e embora reconhecemos que os agentes de vigilância e agentes de portaria são profissionais valorosos dentro das escolas e trabalham, muitas vezes, em equipe com os vigilantes terceirizados, é preciso um conjunto de ações para reduzir a violência nas escolas. E essas ações devem ser abraçadas por toda a sociedade e por toda a comunidade escolar, além de governo e casa legislativa.

Se resolve também com políticas públicas que reduzam as desigualdades sociais da população, com educação de qualidade e valorização dos profissionais que atuam nas escolas, dentre estes os vigilantes terceirizados.

Mais uma vez, lamentamos que a direção do SAE-DF busque uma solução para defender suas reivindicações de forma leviana e desprovida da verdade.

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