Atenção Vigilante, seu Sindicato alerta!

Não pague qualquer quantia para liberação de cirurgias, procedimentos ou exames sem antes comunicar o plano de saúde, pois você pode estar sendo vítima de golpe. Seu plano de saúde é obrigado a cobrir quaisquer exames, cirurgias e procedimentos que constam no rol da ANS (Agência Nacional de Saúde).

Você só terá que escolher o médico, hospital, clínica ou laboratório que seu convênio oferece.

Quando se tratar de procedimento de urgência ou emergência, o médico e o hospital terá que atendê-lo obrigatoriamente sem custos extras, caso tenha que ser internado, o hospital entrará em contato com seu plano e pedirá as devidas autorizações.

O seu Sindicato disponibiliza uma enfermeira auditora para orientar e tirar todas as dúvidas em relação ao seu plano de saúde e os procedimentos a serem feitos: de segunda à sexta-feira, das 8 às 17 horas na sede do Sindicato – sala 118 ou pelo telefone 3224-2107 ramal 207.

Veja na reportagem abaixo o exemplo da esposa do vigilante Roberto dos Santos que por pouco não caiu num golpe se não tivesse procurado se informar melhor.


CADEIA NELES! Em um hospital de Ceilândia, bandidos se passam por médicos para aplicar o “golpe da falsa cirurgia” em suas vítimas

O golpe consiste da seguinte forma: bandidos conseguem informações sobre pacientes de um hospital, em seguida se passam por médicos e ligam para familiares informando do quadro grave e da necessidade urgente de uma intervenção cirúrgica cobrando valores de forma antecipada.

Hosane Romana da Silva, a principio chegou a acreditar. Mas em seguida, não tinha nenhuma dúvida de que estava sendo vítima de uma fraude quando um certo “Dr. Bruno” que seria do Hospital São Francisco, de Ceilândia,  havia ligado para dizer que o seu marido, o vigilante Roberto dos Santos, deveria ser internado as pressas para que passasse por um procedimento rigoroso com doses de antibióticos capazes de combater as perigosas bactérias que estariam infestando as vias pulmonares.

O tal médico cobrou três mil e novecentos reais e chegou a indicar uma conta que deveria ser depositado valor cobrado pelo procedimento médico. Hosana ficou desesperada e chegou a acreditar que além do problema sério de saúde, provocado por um tumor na cabeça, o marido teria que se submeter, também, ao tratamento de uma enfisema pulmonar.

Acreditava porque, antes da ligação do suposto médico, Hosana tinha ido ao Hospital São Francisco para internar o marido que precisava ser operado na cabeça. O plano de saúde havia liberado para o procedimento cirúrgico marcado para a próxima segunda-feira (23).

Ligou para a filha contando o acontecido. Tinha que correr contra o tempo. Todo o dinheiro que dispunha era de mil reais. Precisava correr atrás do restante da quantia para pagar o procedimento médico já que o tal Dr. Bruno havia dito que Roberto corria risco de vida e que não podia esperar até segunda-feira pela liberação da cobertura do plano de saúde.

Hosana precisava negociar com a diretoria do hospital. Foi lá que descobriu que se tratava de um golpe. A direção do Hospital São Francisco explicou a ela que não existe nenhum Dr. Bruno na unidade de saúde e que ela, provavelmente, teria sido vítima de um golpe aplicado por criminosos que se passam por médicos para extorqui suas vitimas

O Radar procurou a direção do Hospital São Frâncico que enviou a seguinte nota de esclarecimento:

A despeito da denúncia de cobrança indevida a familiares de clientes internados, o Hospital São Francisco esclarece que trata-se de golpe que vem sendo aplicado por criminosos em diferentes unidades de saúde do País, públicas e privadas, incluindo o Distrito Federal.

O Hospital São Francisco refuta de forma veemente qualquer ilação de que tal prática esteja sendo realizada por funcionários da instituição. Ressaltamos ainda que visando informar nossos clientes, foram distribuídos cartazes orientando-os a procurarem a Ouvidoria da instituição caso recebam qualquer pedido de pagamento por telefone. Por fim, uma vez informado o Hospital, por meio de sua Ouvidoria, orienta que seja feito registro de ocorrência policial.

Fonte: RadarDF

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