Quando iniciamos a luta para cobrar das empresas o fornecimento do colete à prova de balas para os vigilantes, o objetivo sempre foi o de salvar vidas e só tivemos sucesso porque foi uma luta nacional, liderada pela CNTV-Confederação Nacional dos Vigilantes, Chico Vigilante e Sindicatos, com apresentação de projetos e cobranças também, junto à Polícia Federal.
Dentro da luta pelo colete à prova de balas destacamos que tivemos de lutar pela qualidade do equipamento, para que ele fosse individual e adaptado às características físicas de cada vigilante, pois consideramos de fundamental importância o atendimento desses requisitos para atingir o objetivo das EPIs-Equipamentos de Proteção Individual.
Inúmeras vidas foram salvas desde então, e desta vez foi a de Francisco Irismar Alves de Souza.
Na noite da última segunda-feira, (26/4), Francisco Irismar Alves de Souza, vigilante da empresa Multserv, sofreu uma tentativa de latrocínio em seu posto de serviço, Parque Urbano e Vivencial do Gama, no Setor Norte. Três vigilantes trabalham no posto, sendo um motorizado. Francisco Irismar, estava fazendo a ronda de moto, quando foi abordado por dois assaltantes que dispararam tiros contra o vigilante. Os disparos atingiram o ombro e o colete. Os assaltantes fugiram sem levar nada. O crime está sendo investigado pela 20ª delegacia do Gama.
Francisco Irismar nasceu em Independência-Ceará, no dia 29/05/1967. Ele está bem e o Sindicato dos Vigilantes do DF está dando todo o apoio necessário para que a sua recuperação física e psicológica se normalize o mais rápido possível.
Continuaremos lutando, cobrando e fiscalizando os postos de serviço para os equipamentos de proteção individual sejam de boa qualidade para garantir a integridade física dos vigilantes.