Uma significativa assembleia de vigilantes aconteceu na noite de terça-feira, 17/03, e sua convocação teve a finalidade de dar uma dura chamada nos empresários que, apesar de assinarem a ata com as propostas da nossa data-base e que foram aprovadas em Assembleia Geral, resolveram que poderiam voltar atrás e não assinar a Convenção Coletiva de Trabalho.
Com essa decisão inconsequente, eles também resolveram não honrar os compromissos assumidos e não pagaram o reajuste do salário e nem do tíquete-refeição, além de outros benefícios, como o plano de saúde.
Acharam o quê? Que o Sindicato iria aceitar novas negociações com retrocesso em cláusulas importantes da nossa CCT? Mas como estão enganados esses patrões. Com a ameaça de nova greve e a mobilização da categoria, os últimos dias que antecederam a Assembleia foram de intensas negociações. O Sindicato cobrando o cumprimento do acordado e a assinatura da CCT e os patrões insistindo em mexer nas cláusulas da estabilidade e da que proíbe a figura de horista. Tudo em vão. O Sindicato não aceitou e zefiní.
Os retroativos serão pagos da seguinte forma:
AUXILIO ALIMENTAÇÃO: diferenças relativas aos meses de janeiro e fevereiro/2015, até o 5º dia útil de abril/2015; diferenças relativas ao mês de março, até o 5º dia útil de maio/2015.
DIFERENÇAS SALARIAIS: diferenças relativas a janeiro/2015, serão pagas até o 5º dia útil de abril/2015; diferenças relativas a fevereiro/2015, serão pagas até o 5º dia útil de maio/2015.
Essa foi a solução que o Sindicato encontrou para que o vigilante não tivesse prejuízo com o aumento da alíquota do Imposto de Renda que iria de 7,5% para 15% se os retroativos fossem pagos de uma só vez.