Após um ato político realizado na manhã desta segunda-feira (13/06) em frente ao Palácio do Buriti, em Brasília (DF), para exigir o fim das demissões na Brasfort e Multserv Vigilância, diretores do Sindicato dos Vigilantes do DF (Sindesv-DF), da Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV) e da Central Única dos Trabalhadores (CUT Brasília)) se reuniram com o secretário da Casa Civil do DF, Sérgio Sampaio. Na reunião, Sampaio se comprometeu a conversar com a secretária de Planejamento, Leany Barreiro de Sousa Lemos, para reverter as dispensas.
Mais de 600 vigilantes que prestam serviço para o GDF correm o risco de serem demitidos. Os trabalhadores atualmente cumprem aviso prévio porque o GDF solicitou que as empresas Brasfort e Multserv demitissem em um total equivalente ao percentual do reajuste concedido à categoria em acordo coletivo, que foi de 11,5%. A CNTV classifica o ato como perseguição, uma vez que a força da categoria foi suficiente para alcançar o maior reajuste do país.
Para o diretor da CNTV e deputado distrital, Chico Vigilante, a medida vai na contramão da licitação geral que o GDF está fazendo para a contratação de novas empresas de vigilância privada, que prevê a contratação de 7.410 vigilantes. “São pais e mães de família que perderão o emprego. Diante dessa crise, o GDF tem que encontrar meios para gerar emprego e não de demitir trabalhadores, como está fazendo”, protestou Vigilante.
O presidente do Sindicato dos Vigilantes, Jervalino Bispo, considera as demissões como “injustas” e afirma que trarão graves consequências para o patrimônio público, uma vez que as áreas que eles prestam serviço ficarão desguarnecidas de vigilância. “Essas áreas ficarão abandonadas e passíveis de roubos e depredações. Ao invés de economizar, as demissões trarão gastos maiores para o GDF”, argumentou.
Fonte: CNTV com informações da Ascom Chico Vigilante