Sindesv-DF cobra do Banco do Brasil o fim das contratações precárias de vigilantes

O Sindicato dos Vigilantes do Distrito Federal participou, na manhã desta segunda-feira (11/08), de uma importante reunião com representantes do Banco do Brasil para cobrar mudanças urgentes nas condições de trabalho dos vigilantes. O encontro contou com a presença da Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV), do deputado distrital Chico Vigilante e da deputada federal Erika Kokay.

O objetivo é garantir que todos os vigilantes que atuam nas agências, unidades operacionais e administrativas tenham jornada e remuneração dignas, respeitando o piso salarial e os benefícios previstos na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT).

Durante a reunião, o Sindesv-DF voltou a denunciar práticas abusivas que têm prejudicado trabalhadores experientes, muitos próximos da aposentadoria. Entre elas, a redução da carga horária para 24, 26 ou 30 horas semanais, com salários proporcionais e sem benefícios garantidos pela Convenção Coletiva, e a substituição de vigilantes antigos — muitos com 15 ou 20 anos de serviços prestados — por horistas recebendo menos da metade do piso da categoria.

Além de ser injusta e degradante, a medida precariza a profissão e fere a dignidade dos trabalhadores. O risco de vida enfrentado pelo vigilante é o mesmo, independentemente da carga horária, mas a remuneração e os direitos estão sendo severamente reduzidos.

O Banco do Brasil se comprometeu a apurar as denúncias, notificar as empresas e dar uma resposta em até 20 dias.

Participaram da reunião representando o Sindesv-DF:
• Paulo Quadros – Presidente
• Melquisedeques Marques – Vice-presidente
• Florismar Vilarindo – Diretor jurídico
• Allan Rodrigues – Advogado

Também presentes:
• Rodrigo Britto – Presidente da Fetec-CUT/CN
• Paulo Brito – Presidente do Sindicato dos Vigilantes da Bahia

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