A vigilante Vanice Pinheiro disse ter sido vítima de racismo por um cliente na agência bancária em que trabalha, em Rio Verde, Goiás, na sexta-feira (18/9). As ofensas teriam ocorrido após a porta giratória impedir o acesso do rapaz. O caso foi registrado na Polícia Civil. As informações são do G1.
O homem teria se recusado a tirar os pertences do bolso. Assim, a porta giratória, que é automática, travou e impossibilitou a entrada.
Ele então teria atacado a vigilante verbalmente. “Ele estava alterado, mas eu estava fazendo o meu serviço. Se olhasse bem, estava falando lá que a porta trava sozinha. Eu nunca ia bater a porta na cara de ninguém. O pessoal todo ficou observando aqueles palavrões que ele falava”, explicou Vanice.
A vigilante afirma que foi ofendida por ser negra e, também, por ser mulher. “Ele falou [que eu era] encardida, uniforme sujo, bota suja, que minha cor era preta igual à minha bota”, contou.
A polícia ainda não conseguiu identificar o suspeito, mas informou que vai solicitar as imagens da agência para facilitar na identificação.
O caso foi registrado na Polícia Civil como injúria por preconceito. Caso seja condenado, o autor pode pegar de um a três anos de prisão.
O Itaú Unibanco informou que repudia qualquer tipo de ofensa, injúria ou descriminação e que está prestando o apoio necessário à investigação junto à empresa de segurança e às autoridades.
Fonte: Metrópoles