Por ocasião do assassinato do vigilante na Candangolândia, o Sindicato dos Vigilantes do DF deu total apoio à família, está acompanhando as investigações e fez denúncia em matéria que saiu na TV Record, onde pudemos expor toda a fragilidade dos postos de segurança, a falta de colete à prova de balas aos vigilantes desarmados, além da redução de postos de trabalho pelo GDF.
Esse ato que é convocado pelas redes sociais tem o apoio dos patrões apenas por um motivo, tirar proveito político da situação. No entanto, são esses mesmos patrões que se recusaram em atender as nossas reivindicações na data-base, que levou a mesma ao Dissídio Coletivo e que aguarda julgamento no TRT – Tribunal Regional do Trabalho.
São esses mesmos patrões que jogam os vigilantes em postos inseguros e à mercê da bandidagem.
Se esses patrões estão realmente interessados em defender o vigilante, porque não fecham a nossa data-base, que é o maior interesse da categoria? A verdade é que tivemos inúmeras negociações, depois algumas audiências no TRT e em todas elas, os patrões se recusaram a fechar um acordo, insistindo na implantação da figura do horista. E sem acordo, nossa campanha salarial foi para Dissídio Coletivo.
Estas são as principais razões para não participarmos desse ato que, como já dissemos, tem o patrocínio patronal.