Mais de 2 mil vigilantes de hospitais públicos do DF entram em greve

Sindicato dos Vigilantes do Distrito Federal (Sindesv-DF) iniciou greve às 8h desta quarta-feira (10/11) por atraso no pagamento deste mês desde o quinto dia útil

O Sindicato dos Vigilantes do Distrito Federal (Sindesv-DF) começou, nesta quarta-feira (10/11), uma greve por falta de pagamento deste mês desde o quinto dia útil a 2,7 mil funcionários. Os trabalhadores são terceirizados das empresas Aval, Ipanema, Brasília e Visan. Elas são responsáveis por prestar serviços à Secretaria de Saúde (SES-DF).

“Chega dessas empresas atrasarem os salários constantemente”, protesta o presidente do Sindesv-DF, Paulo Quadros. A manifestação afeta cerca de 13 hospitais públicos da capital federal.

Ao Correio, o diretor do sindicato, Gilmar Rodrigues, adiantou que enviaram, na terça-feira (9/11), um ofício às Secretarias de Saúde e de Fazenda do DF com aviso sobre a greve. “Temos mais de 70% dos vigilantes em paralisação. Mas tem uns postos que não dá para deixar sem vigilantes, como as maternidades, postos com distribuição de vacinas, de psiquiatria. Tem hospital com 25 vigilantes no plantão, em que há de três e quatro postos que deixamos lá”, explica o sindicalista.

Gilmar informa que 102 vigilantes do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) receberam o pagamento integral adiantado, na última sexta-feira (5/11). “É as empresas agirem com responsabilidade, sabem que têm que pagar no dia e atrasam. Os trabalhadores só vão voltar aos postos de trabalho quando receberem o trabalho, o dinheiro estiver na conta e os dias de trabalho abonados”, avisa o diretor do Sindesv-DF.

Em nota enviada à reportagem, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) informa que realiza “todos os trâmites necessários para regularizar o pagamento das empresas de vigilância, evitando o desdobramento da greve anunciada e maiores danos à população do Distrito Federal”.

A pasta esclarece que, ontem, no fim da tarde, a Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) aprovou a suplementação ao orçamento para pagamento dos serviços de vigilância. “O repasse às empresas será feito assim que os recursos chegarem ao Fundo de Saúde”, diz a SES, sem explicar o motivo do atraso.

Fonte: Correio Braziliense

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