Responsáveis pela proteção nos hospitais públicos do Distrito Federal, cerca de 2,8 mil vigilantes estão com salários deste mês atrasados. Os trabalhadores são terceirizados das empresas Aval, Ipanema, Brasília e Visan. Elas são responsáveis por prestar serviços à Secretaria de Saúde.
Segundo o Sindicato dos Vigilantes do Distrito Federal (Sindesv-DF), uma greve pode ser anunciada a qualquer momento, caso não sejam depositados os salários.
“Planejamos, sim [paralisação], se esse pagamento não sair. Já enviamos um ofício para o secretário de Saúde, pendido que resolva esse problema”, revela o presidente do Sindesv-DF, Paulo Quadros. “Vamos parar por tempo indeterminado, a qualquer momento estamos paralisando”.
Na última greve da categoria, em maio, Unidades Básicas de Saúde (UBSs) de 13 cidades e a maior parte das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) ficaram sem o serviço dos vigilantes.
O Metrópoles entrou em contato com a Secretaria de Saúde, mas ainda não obteve retorno. A reportagem também tenta contato com as empresas responsáveis pelo pagamento. O espaço segue aberto para eventuais manifestações.
Fonte: Metrópoles