Assembleia do dia 20/02 definiu: Manutenção dos direitos e conquistas, com avanços, ou greve geral a partir do dia 28/02!

A Assembleia Geral realizada na noite do dia 20/02 foi bem participativa e representou o esforço e determinação dos vigilantes em defesa de seus direitos e conquistas. Foi também um aviso forte de que a categoria não aceita os retrocessos impostos na Lei 13.467 da Reforma Trabalhista.

Muitas cláusulas da nossa Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) representam ganhos e benefícios que não estavam previstos na legislação anterior (CLT), foram anos de luta para alcançarmos cada item da nossa CCT. Portanto, não usaremos a reforma trabalhista como parâmetro para as nossas negociações e sim o que já temos e o que desejamos conquistar.

A Lei 13.467/2017 foi criada com o objetivo de destruir direitos da classe trabalhadora e, ao mesmo tempo, destruir suas representações sindicais, enfraquecendo a luta e dando a oportunidade para que empresários sedentos de lucro possam explorar seus empregados, sem qualquer consideração ou respeito por esses trabalhadores e suas famílias.

Portanto, está nas mãos de cada vigilante a resistência, a indignação e a coragem de lutar para defender a sua Convenção Coletiva de Trabalho e a sua entidade laboral.

Para defender nossos direitos e conquistas, para exigir respeito a uma categoria que arrisca suas vidas todos os dias, convocamos a todos e todas para estarem presentes em nossa próxima Assembleia Geral com Indicativo de Greve para lutarmos contra os ataques patronais.

A intermediação do Ministério Público do Trabalho

Diante das atrocidades que alguns patrões querem impor à categoria com a implementação da reforma trabalhista, o Sindicato dos Vigilantes solicitou a intermediação do Ministério Público do Trabalho (MPT) e já tivemos algumas reuniões. A primeira com a participação dos sindicatos laboral e patronal, a segunda só com o Sindesv-DF, outra apenas com o patronal e no dia 26/02, os dois sindicatos voltam a se reunir no Ministério Público. Por conta dessas reuniões, o MPT pediu que o Sindicato adiasse a greve prevista para o dia 20/02. Na ocasião, não demos uma resposta, pois este pedido seria submetido à Assembleia Geral.

Por fim, a categoria decidiu adiar a greve para o dia 28/02.Caso até lá os patrões insistam no retrocesso, o Sindicato já informou a todos os órgãos tomadores de serviço sobre a possibilidade de iniciarmos uma greve no dia 28/02 por tempo indeterminado.

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