Primeiro de Maio – Dia do Trabalhador

A classe trabalhadora percebeu que o salário que recebia não dava para comprar o que ela produzia, percebeu que trabalhava apenas para enriquecer os patrões. E além disso, a jornada de trabalho chegava a até 15 horas diárias e para comer, toda a família precisava trabalhar, inclusive as crianças.

A classe operária percebeu, também, que estava em maior número e podia se organizar para mudar esta triste realidade de fome, miséria e maus tratos. No dia primeiro de maio de 1886, em Chicago nos Estados Unidos, milhares de operários iniciaram uma greve reivindicando a redução da jornada de trabalho de 13 horas para 08 horas.

O movimento teve mortos e feridos e centenas de prisões, por isso, a data de 1º de maio foi escolhida como Dia Internacional dos Trabalhadores em homenagem a esses operários. E desde então, a data, que é um feriado no Brasil e inúmeros outros países, é um dia de comemoração por tudo o que conquistamos e reafirmação da luta pelo que ainda temos a conquistar.

Se olharmos o início do uso da mão de obra para a produção de alimentos e bens de consumo, e as condições degradantes a que esses homens, mulheres e crianças eram submetidos com jornadas diárias e sem descanso por até 15 horas, sem férias, sem carteira de trabalho, sem direito a aposentadoria, sem acesso à produção e consumo, sem salário mínimo e ganhando o suficiente para sobreviver e produzir, perceberemos que as mudanças foram bem recentes e muitos morreram para que o trabalhador hoje tivesse:

Salário, férias remuneradas, 13º salário, aposentadoria, carteira de trabalho assinada, dentre outros direitos. Sabe o que foi preciso para a conquista desses direitos? Muita luta e enfrentamento.

Uma luta que jamais terá fim, pois à medida que a classe trabalhadora reivindica mais e mais melhorias, ela deve manter a organização, a mobilização e a união, seguindo firmemente com o seu sindicato por uma vida melhor.

Viva o Primeiro de Maio!

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