GREVE DOS VIGILANTES: A LUTA CONTINUA

Nesta sexta-feira (2/3) o Sindicato dos Vigilantes continuou a intensa negociação para a Campanha Salarial de 2018.

Foram realizadas duas audiências no decorrer do dia. Pela manhã, a diretoria do SindesvDF compareceu ao Tribunal Regional do Trabalho em uma audiência de conciliação conduzida pelo presidente da corte em uma tentativa extrajudicial de se chegar a um acordo que não houve.

Os empresários mantiveram a proposta de dividir o auxílio alimentação em duas partes: em dinheiro e em cestas básicas. Além disso, eles ofereceram um reajuste de 2%. Dissemos de imediato que tal proposta era inaceitável.

Na sequência, participamos de uma intermediação na Procuradoria-Geral do Trabalho também como uma tentativa de acordo entre os sindicatos. Os empresários se mantiveram irredutíveis nas mesmas propostas lesivas aos interesses dos vigilantes.

Passadas essas duas audiências, a verdade é que não houve acordo e fica evidente que os empresários se mantêm determinados em acabar com o Sindicato dos Vigilantes e em não garantir os direitos da categoria.

No início da noite, a categoria realizou uma grande assembleia na qual foi submetida aos participantes a proposta patronal e, obviamente, foi rechaçada por unanimidade e, desta forma, decretada a continuidade da greve.

Os patrões entraram na justiça para impedir o SindesvDF de conduzir a greve. Já no decorrer da noite, o sindicato recebeu a notificação judicial com a liminar multando o sindicato em R$ 100 mil. O Sindicato vai recorrer da liminar e a greve continua.

No entanto, se os empresários pensam que vão conseguir por um fim à nossa paralisação com a aplicação de multa e liminares judiciais, estão redondamente enganados.

Continuaremos lutando para que os nossos direitos sejam mantidos. Para tanto, é de extrema importância – e mais do que nunca nesse momento – a união dos vigilantes para que obtenhamos sucesso nesta negociação.

Não iremos ficar esperando 180 dias, como no ano passado, para que acabemos com o reajuste no último mês do ano e sem direito a retroativo.

A luta continua.

Brasília, 2 de março de 2018
DIRETORIA DO SINDICATO DOS VIGILANTES

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