PATRÕES SEM PALAVRA
Empresários não honram palavra e inventam truque para mexer na CCT e não pagar o reajuste que arrancamos na greve
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Depois de muitas ameaças, greve e a intermediação da Procuradoria Geral do DF e da Secretaria Institucional do GDF, finalmente chegamos a uma proposta que foi submetida à Assembleia Geral da Categoria e aprovada pelos vigilantes presentes. O resultado das negociações e da proposta foram registradas em ata, ou seja, é um documento de tudo o que foi tratado durante os dias de negociação e assinada por vários empresários do Sindicato Patronal que concordaram com os termos da proposta.
Mas, até o momento, os vigilantes não receberam o reajuste salarial e ainda tiveram os dias da greve descontados. Somente três empresas pagaram o reajuste salarial e ainda assim, sem o retroativo.
Lembramos também que o desconto dos dias parados é totalmente desonesto, pois ficou acordado nas negociações, e registrado em ata, que não haveria desconto dos dias parados.
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Portanto, todas as empresas que descontaram os dias de greve, terão que ressarcir seus empregados.
Está muito claro que os patrões estão querendo dar um golpe em nossa data-base e em todas as conquistas que arrancamos na greve. Depois de assinarem a ata, agora querem voltar atrás para mexer em nossa Convenção Coletiva de Trabalho, tirando cláusulas importantes ou apresentando aquelas que já repudiamos durante o processo de negociação.
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Patrões querem repetir a dose? É pra já!
Vamos todos e todas à Assembleia Geral
Vamos dar uma resposta à altura do desrespeito patronal. O Sindicato dos Vigilantes convoca toda a categoria para participar de Assembleia Geral com indicativo de greve para cobrar o cumprimento da nossa Convenção Coletiva de Trabalho.
Se é greve que eles querem. É greve que eles terão. Participe desta luta!
Assembleia Geral com indicativo de greve
Dia: 17/03 – terça-feira – às 19h
Local: Estacionamento do CONIC em frente à Casa do Chocolate
Pauta: Discussão para marcar início da paralisação pelo cumprimento da CCT 2015
Empresários insistem em ressuscitar a figura do horista
E agora alguns empresários querem mexer em cláusulas como a do horista, quando deixamos muito claro, durante toda a negociação que não aceitaríamos a figura de horista e, por isso, essa cláusula não entrou na Convenção Coletiva de Trabalho. São situações de total desrespeito e que tiveram testemunhas da Procuradoria Geral do DF e do GDF.
A falta de palavra por parte dos empresários merece todo o nosso repúdio e não ficará sem resposta.
Contamos com a sua participação na Assembleia Geral.
Veja ata assinada pelos patrões
