Sindicato faz ato no CEBRASPE (CESPE)/UnB contra o terror praticado por 3 gestores de segurança

DSC_0069

DSC_0045DSC_0053DSC_0024Diante das inúmeras perseguições, gritos, xingamentos e trocas de postos  sem justificativa e em claro prejuízo aos vigilantes, o Sindicato dos Vigilantes do DF (SINDESV-DF) chamou um ato para o dia 20/05, em frente ao CEBRASPE (antigo CESPE)/UnB, que teve um efeito bastante positivo.

Na ocasião, distribuímos um panfleto explicando aos demais funcionários e usuários as razões da atividade e fomos recebidos pelo diretor Geral do CEBRASPE, senhor Paulo Portela, que disse desconhecer o assédio moral praticado contra os vigilantes da empresa ÁGIL e que ao ler o panfleto, ficou chocado com o teor das denúncias. Ele disse também que vai apurar as denúncias.

 

O que os três gestores assediadores estavam aprontando

Com a clara finalidade de obrigar os vigilantes a pedirem demissão, os gestores do contrato de segurança vinham trocando os postos de serviço dos mesmos (o CEBRASPE tem postos de serviço em várias cidades do DF). Por exemplo um vigilante que mora em Valparaíso e que prestava serviço no posto do Gama, foi transferido para Sobradinho. Outro que mora em Planaltina, foi transferido para o posto do Gama e um vigilante que mora em Ceilândia e faz faculdade nessa cidade, transferiram para Planaltina, impedindo que o mesmo continuasse com seus estudos. No caso desse vigilante, ele procurou o Sindicato para saber dos seus direitos como estudante, e embora tenha recebido o apoio da Ágil, que o retornou ao posto original, os gestores não gostaram e o devolveram para a Empresa e o mesmo foi demitido, pois a Ágil não tinha outro posto para colocar o mesmo.

O diretor Geral do CEBRASPE, Paulo Portela, uma instituição que defende a educação e o acesso à mesma, disse que este fato o deixou indignado, pois os gestores de segurança estavam impedindo o vigilante de estudar, contrariando os princípios do órgão.

A delegada sindical do SINDESV-DF, Juliana, que recomendou aos vigilantes que procurassem o Sindicato para denunciar o assédio que estavam sofrendo, também foi devolvida à empresa pelos gestores e agora está na reserva.

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