Vigilantes repudiam falta de palavra de alguns patrões

E decretam Assembleia Geral Permanente com o seguinte recado:
não à figura do “horista” e não ao fim do Plano de Saúde.

Nas últimas semanas Jervalino e Paulo Quadros, presidente e vice-presidente do Sindicato dos Vigilantes, respectivamente, fizeram uma peregrinação junto a vários empresários do setor de segurança para buscar uma negociação mais abrangente e sem as amarras e intransigência do Sindicato Patronal que vem patrocinando a discórdia e boatos nas redes sociais.

Na manhã do dia 26/01, tivemos mais uma rodada de negociação com esses empresários e depois de muita discussão, quando deixamos claro que não aceitaríamos retrocesso e que não abriríamos mão de qualquer cláusula da nossa CCT, ficamos por alguns momentos em um impasse, pois os empresários queriam reajustar o salário pelo IPCA, que é de 6,29% e este Sindicato cobrou o reajuste pelo INPC, ou seja, 6,58% no salário e no tíquete refeição com a manutenção das demais cláusulas da CCT. Finalmente chegamos a um consenso.


Traição na palavra dada

Poucos antes da Assembleia fomos surpreendidos com uma ata assinada pelo presidente do sindicato patronal, junto com os corriqueiros boatos e fofocas, em que mexia na cláusula do plano de saúde de tal forma que ele ficaria praticamente extinto, conforme parecer de nossa assessoria jurídica. E pasmem, enfiou no meio a tal figura do “horista”, como se aqui tivesse algum trouxa para cair nessa arapuca sem-vergonha.

 

 


Assembleia Geral Permanente

Diante disso, o presidente do Sindicato, Jervalino, propôs que a categoria avaliasse a possibilidade de decretar Assembleia Geral Permanente para buscarmos uma nova negociação antes de partirmos para a greve. Este foi também o entendimento do deputado Chico Vigilante que se mostrou indignado com a falta de compromisso de alguns patrões.
Colocada a proposta em votação, a mesma foi aprovada por unanimidade.


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