VOCÊ SABIA? A luta dos vigilantes pelo colete à prova de balas

Ainda no final da década de 90, quando a violência aumentou no Brasil, começamos uma luta nacional cobrando o fornecimento de colete à prova de balas aos vigilantes. Frequentemente, a direção do SINDESV-DF percorria o Setor Comercial Sul e norte e Setores bancários norte e Sul para distribuir panfletos aos vigilantes de bancos e também à população falando desta luta e a sua importância para preservar a vida dos trabalhadores.

No início dos anos 2000, graças à luta dos vigilantes, vários projetos tramitavam no Congresso Nacional instituindo o colete à prova de balas aos vigilantes e depois de muita luta, foi publicada a portaria 191, do Ministério do Trabalho e Emprego, no dia 04 de dezembro de 2006, na gestão do ex-presidente Lula, que dizia que todos os vigilantes armados teriam direito ao colete à prova de balas, como equipamento de proteção individual. Esses coletes seriam fiscalizados pelo Exército Brasileiro e era incumbência das empresas comprar o equipamento e fornecer aos seus empregados.

Tivemos mais uma luta para que os coletes fossem individuais e não passassem de vigilante para vigilante, como faziam as empresas.

A produção, importação, venda, compra e uso do Colete de Proteção Balístico é controlado e supervisionado pelo Exército Brasileiro, que através da Portaria nº 18, de 19 de dezembro de 2006, que regulamenta as normas de avaliação técnica, fabricação, aquisição, importação e destruição do colete à prova de balas.

O Colete à Prova de Balas do Vigilante é um EPI?

Sim! O Colete Balístico do Vigilante da Segurança Privada ou Colete à prova de balas para vigilante é um Equipamento de Proteção Individual (EPI) desenvolvido e usado para proteção do vigilante, para proteção do tronco contra riscos de origem mecânica.

Fornecer colete sem a placa balística ou vencida é infração grave por parte da empresa, por isso a fiscalização permanente é muito importante, pois trata-se de uma vida que pode ser colocada em risco iminente.

Em Brasília, assim como em todo o Brasil, já tivemos muitas vidas salvas de vigilantes graças ao uso do colete à prova de balas.

Estamos de olho para que este equipamento de proteção individual seja fornecido e usado de forma correta.

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